vamos supor se eu concluo o texto ELA dirá com certeza que eu escrevo rebuscado por que os outros textos que lera do mesmo autor ou seja EU também são rebuscados complexados desanimados desalinhados acanhados abobalhados desmiolados cujas refências são os autores clássicos que cansara de citar anteriormente consequentemente idiossincraticamente ultimamente no que o poeta escreve e escreve e rabisca as suas paixões no papel ele se depara com uma causa grave o grande amor da sua vida está ali descrito de forma idêntica às situações que vivenciaram no passado o poeta deleta retocando a maquiagem nas esferas públicas e púbicas mas ELA sabe e sabe TUDO da vida do poeta o poeta pára pensando puta que pariu porque pensei publicar a porra desse pedido peculiar e ao terminar de ler aquele abandono aquele pedido de ajuda tão sofrido coitadinho tadinho inho com certeza soltará uma gargalhada violenta e vultuosa que a primeira atitude vulvástica do autor será arrumar sua papelada e ir embora então de onde tirarei inspiração para escrever como fazer com que aquilo tão vivido intensamente não se pareça automaticamente tão obvio eu quero parecer que tudo é novidade ou não que as emoções são frescas como uma fruta colhida do pé ou não por mais que o amor seja conhecido por todos todos não o conhecem sob o meu ponto de vista sim mas ao acabar de ler ELA pode dizer que a cena romântica entre os dois personagens é ridí CU la mas será que ela na vida dela tão magrela nunca foi ridi CU la ufa que alívio e na calmaria da noite o poeta volta a enfrentar o papel
Pedro, muito muito bom. Eu não te entendo, mas o bacana foi a viagem e as imagens e a construção e a descontrução sem fim. Não me cabe entender, mas de gostar dessa confusão, onde eu me acho e me perco sempre. super beijo
ResponderExcluirHehehe, momento Saramago-sem-vírgulas, PEdro? :)
ResponderExcluirJá dizia Barthes, em A Aula Inaugural, sendo a língua fascista, então é função da literatura escapar a isso, recriando-a de dentro.
Sensacional o seu textículo. ;)
Abração!
Jr, lindo seu comentário... Bom tê-lo por aqui!!!! Apareça sempre...
ResponderExcluirRafa, eu queria ser Roland Barthes (por favor, me internem) kkkkk
Adoro esses textos loucos... eu viajo... LIKE!rsrs. Parabéns, amigo!
ResponderExcluiradoro as doideras sem vírgulas até por que não me dou bem com ELAS acho-as sempre ridiCUlas mas quem não é ridiCUlo uma vez na vida seja nas cenas românticas ou em suas poéticas escritas
ResponderExcluirAdorei todos os seus comentários, Luciá... Vou seguir o seu blog sim e virar um leitor dos seus textos... Bjs
ResponderExcluir