13 de jul. de 2007

Conto nº 5 - Dois textos tolinhos, de fácil digestão, escritos no dia 22/06/2004.

12h45min.
O meu mal é não ter coragem... É esperar por um sinal qualquer: uma palavra, um toque, não sei. Minha vontde é de te ter por preto, sem intromissão de ninguém. Estou à espreita de uma brecha para atacar. Fico tolhido as vezes, mas me mantenho firme. Já percebi que vai ser assim até a morte. Há uma muralha intransponível entre nós. A culpa é sua! Você permitiu o "algo mais". Preencher o vazio agora é necessário: Leio três livros ao mesmo tempo... Eu tenho a febre da inquietude. Sou tomado pelo desejo do querer. O que eu quero... você.

1h48min.
Amar os livres, os amantes da vida. Castigo!
"Eu sou uma folha que voa num dia de vendaval. Não sei em que bosque cairei nem quando serei varrido. Minha vida é um eterno improviso, sem rotinas. Me governo sem rédeas, pois não conheço os limites. Eu sou o meu pai e a minha mãe. Hoje estou aqui: Você me beija, me toca, me chupa. Amanhã... Esqueça! Se tenho medo? É dessa idéia claustrofóbica de ser prisioneiro. Como estou, está bem. Como estamos, está bom! Não quero te magoar, por issso, não vou te ligar. Eu sou livre, sou amante, sou a vida".
Amar?

2 comentários:

  1. Ah, Luciá... Eu tava meio apaixonadinho, pagando paixão né... Aí saíram essas linhas frágeis, bobinhas, mas com uma certa expectativa de que as coisas dessem certo... Enfim!!!!

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